Fevereiro – do luto ao amor
Como já disse, fevereiro sempre foi um mês significativo para tio Jó, mas o deste ano ultrapassou os limites! No dia 2 reaproximou-se de um amor. No dia 9, perdeu seu grande amor para a eternidade! Ao longo dos anos, tio Jó apaixonou-se pela grande ilha do Lago Baikal, onde passou muitos períodos de férias. Viajava de avião até Irkutsk e de lá achava um meio de chegar a Khuzhir. No sossego que tanto apreciava, escreveu poesias, cânticos e romances, mas nunca uma paixão se igualou à que sentia por Doçura. Em todos os escritos sobre ela, sempre havia lugar para ele confessar: – Nunca pensei que amava tanto! Tio Jó continuava sozinho na praiazinha paradisíaca ao lado da Rocha do Shaman, perto de Khuzhir. Tinha passado semanas de luto e de pranto, mas também de reconforto nas promessas divinas. Em muitas décadas, 9 de fevereiro tinha sido o mais triste, pela perda irreparável, porém 10 foi o mais precioso e consolador, porque a vida continua e o Amor cujo convívio foi pe